De Wayne Jacobsen e Dave Coleman
Uma coisa me chamou muito atenção nele, foi a forma como passamos os evangelho as outras pessoas. Entenda, não me refiro ao conteúdo, mas a forma como o mesmo é transmitido.
O livro, em sua página 63, ilustra bem isso onde em seu último parágrafo fala que por vezes tentamos impor a presença de Deus na vida dos outros, em vez de simplesmente procurar vivê-la e deixar que as pessoas enxerguem isso como diferencial e procure seguir. Não a nós, mas nosso "novo" estilo de vida.
Aceito em partes, a declaração do livro ao dizer que "é natural que lidemos com nosso próprio vazio tentando promover mudanças nos que nos cercam". Apesar de tal atitude não ser exceção, é muito mais fácil falar de algo que existe, do que demonstrar vivendo. Mas existem outras formas de lidar com nosso próprio vazio. Fugindo é a mais prática.
Parece muito agradável que as pessoas em nossa volta façam o que é correto pelo que dizemos ou fazemos, mas e nós?
Vivemos de promessas de mudanças? Sempre erguendo as mãos e assumindo compromissos que não vamos cumprir por sermos limitados.
Precisamos aprender que "não somos mudados pelas promessas que fazemos a Deus, mas pelas promessas que Ele nos faz" (p. 57, do livro em questão).
Quase que automaticamente buscamos formas de agradar a Deus para não sermos punidos ou deixarmos de ser abençoados, sendo que o verdadeiro motivo devia ser o amor. Agrado a Deus porque o amo.
Uma forma fácil de vender um esteriótipo cristão, é usando o diabo para amedrontar as pessoas. Pr Ricardo Gondim fez uma citação muito boa no twitter em relação a isso:
"Uma teologia que tem o diabo como pauta, tem o inferno como destino."
De outro modo, qual a finalidade de mostrar em um verdadeiro "show da fé" a "possessão" de pessoas na TV em cadeia nacional?
Cuidado com o que vocês compram
Soli Deo Gloria
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